sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

As Novas Competências para o Profissional da Informação!

Na actual Sociedade da Informação e do Conhecimento são muitas as exigências com que se deparam os Profissionais da Informação. É fundamental o acesso a formações direcionadas para as atuais tecnologias, orientadoras do acesso ao conhecimento. Neste contexto, o grupo de trabalho onde estive inserida no Tópico 4, realizou a síntese que partilho a seguir, relativa às novas competências que são exigidas ao profissional da informação (arquivista, bibliotecário,...).

 

Resumindo:

Para abordar este tema, para além das leituras feitas, bastou-me também recuar sete anos no tempo, até à data em que iniciei as minhas funções como Coordenadora da BE, atualmente Professora Bibliotecária.
Nessa altura (há tão pouco tempo), tudo era diferente e hoje posso até afirmar mais complexo, as competências exigidas eram outras. Por exemplo, cada vez que pretendia avaliar uma atividade ou um serviço prestado pela BE, era necessário fotocopiar uma série de impressos para o efeito, que depois tinha que analisar minuciosamente para chegar a conclusões. Agora, basta produzir e enviar um formulário através do Google Drive (Docs) e num ápice todas as opiniões se armazenam na minha conta Gmail. Mais, com um gesto simples consigo gráficos de agradável interpretação chegando assim, facilmente, às conclusões que, se as quiser partilhar ou divulgar, também bastará fazer um clique e tudo está resolvido. No entanto, para que isto possa acontecer, é necessário que o professor bibliotecário (profissional da informação) esteja em constante formação, para poder acompanhar as exigências atuais.
Assim, penso que as bibliotecas se encontram no bom caminho, pois estão, dentro das condições físicas e tecnológicas de que dispõem, a adaptar-se á nova realidade que é a Web 2.0, já que “uma educação que não se ajuste aos tempos a que se destina, não cumprirá a sua missão”, como refere António Dias de Figueiredo.
Sinceramente que me preocupam alguns colegas, com os quais lido diariamente, que não têm essa preocupação e apenas se limitam a ensinar os seus alunos tendo em consideração o passado que eles próprios viveram e afirmando que nesse tempo é que o ensino era levado a sério.
É evidente que a maioria dos conteúdos a abordar se mantêm, mas a forma como o fazemos e como procuramos introduzir outros novos é que tem de acompanhar a evolução tecnológica e as ferramentas que estão ao nosso alcance e, coisa rara nos dias de hoje, são gratuitas.
Para além dos Blogs, das Redes Sociais, dos recursos disponíveis on-line, nomeadamente Google Drive, Google “Livros”, Youtube, Diigo, Dropbox… a coleção da biblioteca deverá mudar tornando-se mais interativa e plenamente acessível.
A produção de publicações electrónicas incrementa-se consideravelmente cada dia que passa, graças às facilidades que as novas tecnologias da informação trouxeram ao desenvolvimento da indústria editorial e à familiaridade que as novas gerações têm com os documentos e meios digitais (Guzman, 2003).
Assim, as crianças e jovens de hoje têm disponível uma quantidade imensa de informação em forma de bites, independentemente do local onde se encontrem.
Todas estas considerações justificam a realização deste trabalho, no sentido de que quem está à frente das bibliotecas escolares deve compreender e antever possíveis comportamentos a adoptar mediante esta evolução, para poder justificar a introdução de novos suportes de leitura e pesquisa.
Neste campo, uma das maiores mudanças que se podem produzir no conceito que até hoje temos de biblioteca, é a implementação dos seus serviços com o uso do livro electrónico, já que não são objetos físicos, logo não se encaixam nos regulamentos de circulação e empréstimo já existentes.
Por tudo isto, o Professor Bibliotecário/Profissional da Informação tem um longo caminho a percorrer e uma grande missão no seu horizonte.